Grande emaranhado de túneis que davam para se chegar entre outras funcionalidades aos banhos, tão apreciados pelos romanos.
Bitaitadas sobre...
Não fosse o como trazer tanta caneca no avião e, nesta altura em vez de 3 teria trazido ... 30. Não pelo vinho, CLARO!!!
No meio das tasquinhas de mais um mercadinho de Natal visitado, encontrei este petisco, para mim, sui géneris. Dentro de um grande pão que servia de malga deitavam umas colheres de sopa. Cortada a tampa e retirado um pouco de miolo deitaram lá dentro umas conchas de sopa de tomate. Estava uma delícia. Foi bem empregue os 8,5€ que me custou.
O prato principal foi uma espetada de carne de porco, servido com um molho muito saboroso e acompanhado de um arroz também saboroso ou batatas aos palitos para quem o desejasse.
A entrada foi composta de duas fatias de pão embebidas num molho com bocados de queijo de cabra e bocaditos de pimento e cebola. Nos entretantos, pedimos uma garrafa de água para irmos bebericando algo. Nem pão puseram na mesa. Para acompanhar a carne escolhemos vinho tinto. Deram-me a prová-lo e depois de eu ter dito que o podia servir, começámos...o ataque ao porco.
Como sobremesa veio um "quente e frio" também bem confecionado.
As bebidas, eram pagas por nós e, quando veio a conta, abri um pouco os olhos de (ups!), pois a água custou 10€ e a garrafa penso que de origem grega 31€ mas estávamos na
Alemanha e os preços são todos upa upa.
Estranhei foi nem porem pão nas mesas mas, pensando um pouco, o trigo ucraniano está realmente mais fugidio e mais cotado por quase toda a europa. Talvez por isso essa "espartanisse" ou "espertezisse" grega. Pensei eu, depois de o vinho da garrafa se ter ... evaporado até à última gota!
Mas não eram da Couto ou Vitória!
Continuámos e, finalmente chegámos às almejadas Fontainhas. Deparámos com filas de dezenas de pessoas á espera de vez para comprarem as ditas cujas. Com aquele calor, com aquelas filas de "penitentes" decidi continuar e apreciar o corrupio dos veraneantes na alameda.
Na fonte, onde nos outros anos, sempre tinha o S . João com o cordeirinho ao colo, agora só tinha o santo sem o cordeiro. Puseram aos seus pés um carneiro deitado. O coitado do herbívoro cresceu! Ao lado da fonte, via-se um homem atarefado a vender velas para quem fosse devoto e pusesse as velinhas acesas dedicadas ao santo, no topo da parede granítica que circundava a fonte. E eram muitas velas a arder. Grande fumarada! Boa exploração de ... negócio!
Perante aquela realidade, resolvemos voltar de mãos a abanar e barrigas a reclamar .
Quando, atravessada a ponte e já em Gaia, passámos pelas ditas barracas de farturas, a minha esposa não resistiu mais ao cansaço e larica. Abancámos numa delas onde finalmente as farturas e churros foram uma realidade. A "MARCA" das farturas foram da rulote FÁTIMA, lá serviram para serem provadas.
Enfim ...
"Ano melhorano, Deus me deixe voltar para o ano". Provérbio popular, adaptado por mim a este caso, que a minha mãe tinha o hábito de dizer quando comia algo, pela primeira vez no ano.
Este velho castanheiro, localizado na minha aldeia adotiva em TRÀS - os - MONTES, já serviu duas gerações, não somente com as suas castanhas mas também de brincadeiras no seu tronco. Nele, quando eu ainda não passava de um estouvado traquinas, construí uma cabana para brincar aos Tarzans. Naquela altura, ainda não pensava em Janes. Umas cordas pendentes dos seus fortes ramos servia às mil maravilhas, para fazer de lianas. Mais tarde, umas boas dezenas de anos depois, os meus filhos também se serviram dele para viverem as suas aventuras campestres.
Presentemente, embora já amputado de vários dos seus braços, ainda mostra toda uma pujança que me há de ultrapassar em perseverança e longevidade. As suas castanhas continuam excelentes. Hoje, já os braços, não os dele mas sim os meus, não aguentariam tamanhas violências.
Ai destino, meu destino...
Fazer uma viagem inserido num grupo desconhecido pode dar origem a enredos que por sua vez podem dar origem a histórias (+ ou -) tipo, "penso eu de que". Para isso bastará estarmos com os olhos abertos e ver o que se passa á nossa frente e atentos para captar tais pormenores e/ou eventos.
Aconteceu que o casal que ia no autocarro, sentado nos dois lugares á minha frente, estavam, passado pouco tempo de viagem, em frequentes beijos(lábios com lábios).
Só, pelo menos!
Fiquei intrigado porque tinham chegado separados no tempo e até bastante considerável. Não vi nas caras deles quaisquer demonstração de intimidade. Pareciam dois desconhecidos aos quais lhes tinha sido atribuído aqueles lugares, um ao lado do outro.
Mas passado muito pouco tempo de viagem os beijos começaram...e as conversas íntimas também, ou foi ao contrário, já não estou a visualizar muito bem a coisa.
A senhora teve quase sempre a iniciativa de tais actos ou melhor escrevendo, atos!
Ela, um pouco mais tarde, por uma conversa que teve ao telemóvel com alguém tratado por aluno, mostrou ser professora. Quanto a ele, não tenho a certeza mas, devia andar por aí perto. Das conversas que eu ia captando, sem querer, claro, fiquei com a sensação de que há uns tempos atrás tinham descoberto uma certa atração física e espiritual ao ponto de arriscarem uma viagenzinha juntinhos e à descoberta (um pouco mais) deste belo canto à beira mar plantado.
Pareciam-me 2 jogadores de xadrez, já na fase do jogo em que o rei quer comer a rainha e a rainha quer papar o rei. Cada jogada era selada com uma beijoca. A rainha parecia estar em plena ovulação...ao ataque. Tomava sempre a iniciativa da beijoca. Ele, mais comedido, ia aceitando tais jogadas e retribuindo, claro.
Para o fim da viagem, ele, que usava óculos já os tinha tirado e já ia tomando também as mesmas iniciativas dos prémios das últimas investidas(leia-se jogadas).
Fiquei pasmado com a quantidade de osculações trocadas.
Estava curioso em ver como, no fim da viagem, se faria a separação. Se cada um seguiria o seu destino ou se eram simplesmente um casal em lua de mel ... prolongada.
No entanto, ao chegarmos á agência a ideia esvaiu-se-me, varreu-se-me da cabeça por completo, ao começarmos todos a levantar para pegar nas bagagens de mão. O meu cão, abandonado por um dia, estava já no meu pensamento e não mais me lembrei desse fim edílico.
Fui por Pinto Bessa abaixo, mais a minha RAINHA, em busca do popó estacionado, quase no fim da rua, já perto da estação de Campanhã e, como já chuviscava, foi em passo acelerado que o fiz(émos).
Notícias do casal, já era ...
Creio que a rainha ganhou o jogo. Aliás, as rainhas quase sempre ganham na vida real se forem inteligentes, dóceis e etc, etc e tal!
CLARO!!!
Ontem, fiz uma visita a Sistelo, com paragens em Viana do Castelo, Arcos de Valdevez e já na vinda também paragem em Braga.
Como fui fazer esta "incursão ao Gerês" através da Roma Tours(agência de viagens), sediada no Porto, tive de me deslocar até lá, para apanhar o autocarro da agência, localizada na zona do Bonfim. Deixei o meu carro estacionado na rua de Pinto Bessa e aproveitei para ver como estava o liceu Alexandre Herculano, onde andei por muitos e bons anos(não todos).
Saudades, muitas saudades!
Chegado a Viana, o autocarro estacionou junto ao antigo Navio Hospital Gil Eannes, ancorado no rio Lima.
O guia da agência disse que irá, em breve, para o rio Douro e se transformará num hotel. Não sei se o disse na brincadeira ou se será mesmo verdade.
No rio Lima vi duas coisas que me chamaram a atenção fotográfica,
Esta coisa esquisita foi uma delas.
O que é e para que serve, não sei.
A segunda coisa, foi também bonito de ver porque só uma pequena quilha tocava na água e vogava não há força de remos mas provavelmente através de um pequeno motor.
Fui mais para o interior de Viana,
e como não podia deixar de mais uma vez provar as famosa bolas de Berlim dos irmãos Natário, fui apreciá-las... mais de perto!
Ver o "antes" e o "depois",
O autocarro rumou a Arcos de Valdevez onde almocei e ainda ouvi umas desgarradas (cantigas ao desafio) entre vários cantadores. Muito bonito.
De seguida, SISTELO foi o destino.
Finalmente rumámos em direção a Braga, onde passeei durante uma hora e meia e entre outras coisas ouvi mais desgarradas. Muito bonito.
Por volta das 20 horas chegámos ao ponto de partida. Depois foi a debandada geral. Eu fui, Pinto Bessa abaixo, já ameaçado por uma chuvinha sanjoanina à procura do popó e ala que se faz tarde... o Black estava, impaciente, à espera dos seus TUTORES!
FIM de viagem, UFA!!!